Patrocínio
Patrocínio é uma espécie de sociedade. Como tal, para dar certo,
depende de interesses comuns, sinceridade e honestidade de ambas as partes.
Financeiramente, o patrocínio nos permitiria visitar mais lugares.
Dependendo do patrocinador, poderiam ser abertas portas para irmos a lugares
que poucas pessoas foram. E, principalmente, poderíamos criar um foco de
trabalho muito saudável para nós todos (tripulantes e patrocinador).
Se houver algum tipo de patrocínio, desejaria que ele pudesse somar
valores (não só financeiros) ao nosso projeto de viagem e ajudar na divulgação
dos conceitos.
Gosto muito do livro “O Espírito de Equipe”, que retrata a regata
Whitbread de 86. Nele foi descrita toda a estratégia de marketing para que o
menor barco (o “Le Esprit D`Équipe”), patrocinado pela ABC Bull, representasse
a luta do pequeno contra o gigante (IBM na época) e como esse pequeno barco,
bem tripulado e muito profissional, ganhou a regata. A disputa uniu todos os
funcionários, fornecedores, clientes e prospect´s ao longo de cada etapa. Davi
derrotou todos os Golias e ficou provado que não precisa ser grande para ser um
campeão. Esse foi um trabalho conjunto de patrocinador-equipe que considero um
ótimo exemplo – o próprio título do livro e nome do barco retrata isso.
Um dos pontos principais da viagem é a segurança a bordo. Como pai,
não posso colocar a segurança de meus filhos em risco e também não posso
colocar a minha pois eles dependem de mim nas viagens.
Portanto, não sairemos de lugar nenhum sem uma boa previsão de
tempo e tudo no barco será feito em função da segurança de todos. Nosso maior
aliado será o tempo que temos para a viagem, pois poderemos sempre aguardar a
melhor hora para fazer algo.
Por outro lado, não podemos deixar de viver. Viajaremos muito em
cada lugar de parada e isso implica em riscos. Tentaremos conhecer cada
cantinho possível desta costa e isso implica em riscos. Temos alguns
patrimônios e estaremos distantes deles e isso implica em riscos.
Balancear os riscos e as coisas a serem vividas é uma das grandes
dúvidas pessoais de cada um. No meu caso, quero estar sempre garantido e seguro
em tudo que puder, sem deixar de viver os acontecimentos.
Portanto, quando viajarmos, teremos seguro-saúde, seguro de vida
meu, seguro de todas as propriedades, seguro de nosso carro, seguro do barco e
todos os seguros possíveis que o mundo moderno pode dar.
Se tivermos que abandonar o barco, não pode existir a dúvida: “Puxa,
quanto vou perder se perder o barco”. A decisão tem que ser rápida, técnica e
não pode haver vacilo relativo a valores materiais.
Frente a todas imprecisões da vida moderna, devemos todos, no
mínimo, nos manter seguros dos problemas financeiros.
Qualidade de Vida
Imagino, muitas vezes, que gostaria de fazer um participar de um
projeto voltado para qualidade de vida. O mundo está mudando. Nas grandes
empresas dos países mais desenvolvidos culturalmente conceitos estão mudando:
·
fazer rápido X fazer bem feito;
·
carga horária X trabalho
efetivo;
·
apresentação física para
trabalho X home-office;
·
trabalho X laser.
Tudo com relação à qualidade de vida está sendo repensado, fazendo
com que a tecnologia venha a fazer cumprir seu papel antigo prometido e esquecido:
auxiliar o ser humano a ser mais produtivo para ter mais tempo para viver bem a
vida.
Mudei-me para Ilhabela reavaliando esses conceitos e este projeto
nasceu de nova reavaliação. Em momento nenhum me arrependi das ações tomadas
dessas reavaliações, que resultaram numa qualidade de vida excelente que levo
junto aos meus filhos.
Crianças
Estamos criando nossos filhos cada vez mais fechados e protegidos
do mundo. Eles o conhecem hoje através de livros, revistas, computadores e
televisão. O que perdem ?
Depois de tudo que li, filmes que vi, fotos de amigos, reportagens,
etc., não esperava encontrar muito mais em Fernando de Noronha. Me surpreendi
totalmente. Só quem esteve em Noronha sabe o que é Noronha. Só quem sentiu o
cheiro do mar, o calor e a secura da terra e se extasiou ao se sentir
mergulhado no azul profundo de seu mar. A vida é feita de sensações não só
visuais, como estamos desenvolvendo no mundo moderno. Tenho muito o que
apresentar aos meus filhos.
Abrolhos, Chapada Diamantina, Fernando de Noronha deixarão de ser
nomes ligados a imagens.
Planície, planalto, cerrado também.
Monte Pascoal, Olinda, Parati idem.
Baianos, Cariocas, Pernambucanos outro tanto.
A informação é importante, mas vivê-la é mais.
Outros itens podem ser estudados, desde que tenham a ver com a
proposta da viagem.
Propaganda institucional também pode ser estudada, desde que de
empresas idôneas, com fins e objetivos de acordo com as propostas da viagem.
Ligação a produtos específicos também dependerá do tipo de produto
e empresa.
Sobre o
patrocínio:
Disponibilização
de espaço:
Os espaços fornecidos para divulgação de marca e imagem serão os
seguintes:
1. Costado do barco, onde pode ser divulgada a marca do patrocinador.
2. Retranca, onde normalmente se coloca o e-mail do patrocinador ou
outra informação desejada.
3. Velas, onde se pode repetir a marca do patrocinador ou nome do
principal produto a ser divulgado.
4. Tripulação, que vestirá a camiseta e boné do patrocinador-projeto em
regatas, marinas, passeios, eventos, etc. Poderá ser distribuído material do
patrocinador e do projeto ao longo da viagem, desde que não implique em grande
volume a ser transportado a bordo.
5. O barco passaria a ser conhecido com o nome de seu patrocinador,
sem mudar o nome do barco (Fandango-Empresa ou vice-versa), o que chama muito a
atenção nos meio de comunicação. Exemplos já existentes: Bl3-Armação,
Alpha2-Banespa, etc.
6. Propaganda do patrocinador e link para a página deste, no site da
viagem.
7. Em esforço conjunto dos três tripulantes e mais uma profissional de
jornalismo será produzido um livro ao final da viagem contando todos os
desafios vividos em alto mar e em terra. A intenção é mostrar visões diferentes
do Brasil e estimular o público leitor a conhecer melhor o País, um Brasil
real. O projeto será especialmente dedicado a jovens e crianças que hoje tem
muito mais contato com o mundo cibernético do que com o mundo real,
distanciando-se da convivência, do diálogo e do contato com a natureza e com diferentes
culturas. A obra poderá ser usada como
brinde promocional do cliente, onde podemos mostrar a participação deste como
parceiro.
8. Poderão ser ministradas palestras sobre a viagem e sobre viajar com
crianças para público em geral e para clientes, fornecedores, empregados e
prospect´s do patrocinador (sempre ressaltando a marca com a vestimenta da
tripulação, cartazes e na projeção dos slides).
9. Podemos escrever matérias para informativos do patrocinador e para
seu site.